domingo, 22 de novembro de 2009

Champagne Supernova (por Noel Gallagher, do Oasis)

How many special people change? How many lives are living strange? Where were you when we were getting high?
Slowly walking down the hall. Faster than a cannon ball. Where were you while we were getting high?

Some day you will find me caught beneath the landslide in a champagne supernova in the sky.
Some day you will find me caught beneath the landslide in a champagne supernova, a champagne supernova in the sky.

Wake up the dawn and ask her why. A dreamer dreams she never dies. Wipe that tear away now from your eye.
Slowly walking down the hall. Faster than a cannon ball. Where were you when we were getting high?

Some day you will find me caught beneath the landslide in a champagne supernova in the sky.
Some day you will find me caught beneath the landslide in a champagne supernova, a champagne supernova in the sky.

Cos people believe that they're gonna get away for the summer.
But you and I, we live and die. The world's still spinning round. We don`t know why.
Why? why? why? why?

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Pensamentos de bolso

Alguns verbos perdem a credibilidade quando são distribuídos por aí, sem muito critério.


Sempre somos peças de um tabuleiro no jogo de alguém. E o descarte ou o cheque-mate são questões de conveniência.


O orgulho isola, mas a falta dele também.


Jogar é legal. Mas diversos jogos ocorrendo simultaneamente, sem propósito definido, não funciona.


Às vezes, menos é mais.


Analise o terreno antes de construir qualquer coisa.


Nem sempre as coisas tem um significado: "às vezes uma caneta é só uma caneta".


Muita diversão pode ser uma faca de dois gumes.


Pensar duas, três, dez, mil vezes antes de tomar quaisquer ações pode ainda assim não ser o suficiente.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Let me take you down 'cause i'm going to ...

Sem paciência pra muita coisa ...
Nem ia digitar isso ...
Pra ser bem honesto pensei o dia inteiro sobre um post sobre Deus. Mas resolvi mudar o tópico assim que liguei o pc.

Estranho pensar como duas pessoas que antes conversavam sobre tudo, que passavam horas a fio trocando sonhos, idéias e teorias, brincavam com as palavras e analisavam um ao outro, tenham tão pouco a dizer se comparado com o passado.
Não que não haja diálogo. Não que tenha algum clima muito constrangedor.
Pelo contrário.
Quando possível ainda existem horas ao telefone, MSN e cadeiras.
Mas parece que sempre tem algo que não pode ser dito.
Sempre algo a esconder.
Algo que um não pode fazer na presença do outro.

E isso é péssimo.

É péssimo porque não devia ser assim.
Porque nunca antes foi assim. Não antes de tudo isso, pelo menos ...
É péssimo porque soa de fato errado duas pessoas tão importantes uma pra outra hoje parecerem desconhecidos. Como se a intercecção de ambas histórias não tivesse sido intensa como foi.

Não há mágoas. Não há tristezas. Não há ressentimentos.
Mas há algo inexplicável. Silencioso. Que cala ...

Pelo menos está bem melhor. Vai melhorando conforme o tempo.
Já existem as risadas, as piadas, as memórias que vêm e criam uma harmonia agradável de usufruir.
Tornou-se possível aquelas reuniões do tipo "lembra quando a gente fez isso? Lembra quando vimos aquilo?".
Já é mais sensato. Melhor ...

No entanto dá pra melhorar.

Não quero o silêncio. Pelo menos não esse. Não de onde está vindo.

E sei, com total certeza, que o pensamento é recíproco. E que está em um céu com diamantes ...

domingo, 15 de novembro de 2009

Beijo de Filme

Acabei de ouvir uma música que vale um post nesta coisa aqui. Uma música do segundo cd do Moptop, chamada Beijo de Filme. Composição de Gabriel Marques. A letra é assim:


Era um tanto esquisito: jogava peteca contra o muro vizinho sem saber que a vizinha ao lado andava sozinha com os meninos do bairro.
Mesmo um tanto inibido, formou-se palhaço na escola de circo com louvor. Mestrado em riso, ganhou a vizinha com a piada do padre.

Escolha bem. Procure achar, se é que existe, alguém que realmente te agüente. Capaz de realmente te amar.

Mesmo que não acredite em amor de verdade, em beijo de filme, tem que haver alguém nesse mundo que não te despreze, que não te repulse.
Pois mesmo que não acredite em conto de fada, em beijo de filme tem que haver alguém pra te amar.

Era um tanto franzina: de frente era meia, de lado era nula. Sem sabor. Não muito barbada. Assustava os meninos por onde passava.
Mesmo com tantos defeitos, achou um marido como tinha direito sem saber, mas pouco importava, que não tinha dentes e nada enxergava.

Escolha bem. Procure achar, se é que existe, alguém que realmente te agüente. Capaz de realmente te amar.




É ... o rock nacional tem alguns tesouros escondidos que valem muito a pena. Resta apenas garimpar.

sábado, 14 de novembro de 2009

Animosidade

Hoje vi uma cena que faria Darwin rasgar todos os seus manuscritos e cair em prantos.
Chegando no metrô, vejo um cara completamente alterado (acho que bêbado não descreve perfeitamente o estado do indivíduo em questão), em frente a uma barraca de cachorro-quente, gritando, comemorando ninguém sabe o quê, e aparentemente sorrindo.
Nisto, se não bastasse a captura de toda a atenção da população dos arredores para a sua conduta, o Einstein resolveu pegar a lixeira que se encontrava na calçada e jogar em si mesmo.
Exatamente ...
... pegou a lixeira, colocou sobre a sua cabeça e virou, com todo o conteúdo caindo em cima de seu organismo histérico ...

... o que me fez pensar não na falta de inteligência alheia (é muito fácil se julgar melhor que os outros), não na indecência (pudor e moral são conceitos completamente relativos na minha opinião) e não na bizarrice da história (que é óbvia demais para perder meu tempo comentando-a).
Mas pensei que no final não passamos muito de animais.
Não na conotação ofensiva que adotamos com o passar do tempo para criticar comportamentos mais brutos e/ou ignorantes.
Mas no sentido de que somos todos um saco de carne levando órgãos e sangue de um lado pro outro.
Podemos pensar, discutir, relacionar, amar, odiar, rir, chorar. Mas ainda assim há padrões nos nossos comportamentos que não nos fazem tão únicos assim.
No final não passamos de uma espécie com características básicas para todos. Sem sentido, sem razão.
Todos vivemos e morremos. Todos uma vez ou outra seguimos o instinto.
Somos mais organizados, usamos roupas, construímos coisas.
Mas ainda assim somos pequenos animais na infinidade do universo, sobrevivendo e agindo como bandos.
Nem sempre é um polegar opositor que nos fará melhores, afinal ...

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

"Relijão"

O título do post está propositalmente escrito de forma incorreta, antes que alguém faça alguma observação muito genial, como é de praxe na maioria dos críticos de plantão ...
Pra começar, nos últimos dias eu venho em uma pausa deste mundo de internet. Não por opção própria, de fato, mas de qualquer maneira longe desta realidade virtual enganadora e sem reais expressões emocionais. E o que ocorreu foi eu ter muuuuito desse meu tempo livre transferido para outras áreas, principalmente as das reflexões.
E foi em um destes momentos de filósofo de butiquim, ao ouvir minha chefe reclamar da vida e outras coisas, que me ocorreu uma "epifania": as pessoas, acima de qualquer outra coisa, querem na verdade é uma salvação. Algo que lhes tire do marasmo ou das enrascadas que a vida gera ao longo do trajeto.
E dizendo isto, não falo de modo algum de Deus, ou da igreja, ou da religião que todos buscam como resposta pra tudo ("Ai, tá com gripe, fia? Rézumpôco pro Senhor que Ele te ajuda rapidim. Adoro relijão por isso ..."). Mas digo de um milagre menos sobrenatural mas igualmente inverosímil que seria o de as coisas simplesmente se resolverem por conta própria.
É claro que eu estou consciente que nem tudo na vida é falta de mexer a bunda da cadeira.
Tenho uma visão menos egoísta de perceber que há a possibilidade de a vida estar muito além do controle de seus dedos, e sermos apenas vítimas fatais de relações externas que influenciam de algum modo nossas vidas.
Mas boa parte do que eu vejo por aí são pessoas que resumem tudo à já falada salvação: encontrar o par ideal, saúde, dinheiro, família, escola, rumo, jogo. Todos somente esperando as coisas acontecerem. Ser perceber que possivelmente elas já estão acontecendo e nosso orgulho é muito grande pra abdicar de certos confortos ou facilidades. Ou até mesmo ter a humildade de falar "não, fulano(s) está certo". E não me excluo da categoria. Reconheço minhas vulnerabilidades. Mas isso não me impede de relatar minha opinião perante o assunto: que é a de que as pessoas querem apenas se salvar. Independentemente de como, porquê, onde. As salvações estão disfarçadas nos mais diversos aspectos do interesse humano.
Mas no fim acho que acaba sendo meio como um antigo ditado que já ouvi muito "A pessoa quer o 'Venha à nós' e o 'Vosso Reino' que se foda".
Reconheço que não dá pra afirmar que essa é a verdade única e absoluta. São só opiniões formadas por alguém que tem tanto ou mais defeitos como o resto do mundo. Mas ainda assim penso e tento criar padrões sociais aos quais analisar e tentar a partir deles me relacionar melhor no planeta e entender o significado e razões das coisas.

domingo, 8 de novembro de 2009

Vícios

Às vezes soa meio inacreditável que seja possível viciar em uma pessoa. Mas no fim das contas nem é tão difícil assim de acontecer.
Não digo o vício propriamente dito semelhante às drogas etc, mas algo no mesmo patamar no sentido de que há momentos que parece fisiologicamente necessário encontrar certa pessoa e que o prazer proporcionado consequente deste encontro é igualmente satisfatório como outros vícios que sofrem um período de abstinência.
E quando digo tudo isso, falo de simplesmente ver o sorriso da pessoa vindo em sua direção.
De ficar sentado no sofá, trocando idéias, conversando, contando as coisas do seu dia, ouvindo com o maior interesse do mundo as coisas dela também.
Das mãos entrelaçadas. Dos dedos brincando. Do frio e do calor corporal que no fim das contas acabam sendo uma só temperatura. Do perfume. Da respiração.
De ver um filme em um sábado caseiro à noite.
De conhecer um passado do qual não participou. De viver um presente.
De rir de uma piada boba.
De achar legais suas manias e meticulosidades, métodos e conceitos.
De se interessar por sua escrita, seus pensamentos.
De dialogar. De filosofar. De olhar. De observar ...

E escrevo tudo isso sem vergonha nenhuma de admitir que é tudo verdade.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Reta final (ou 2009 - Balanço Prévio)

Agora que me toquei que já estamos em novembro. Que o ano já está acabando.
Não tinha percebido o quão perto estamos do final de 2009.
Ainda é meio "cedo" pra fazer um balanço, mas como bateu meio que o desespero de perceber que o tempo voou, levantarei alguns tópicos que mais pro final do ano serão aqui relembrados.

2009 - Balanço prévio

O ano começou beeeem estranho, porém de certo modo divertido.
Uma vida consideravelmente nova se iniciava e eu meio que estava tentando encaixar como as coisas ficariam dali em diante.
Festas, baladas, bares e saídas foram tantas que em determinado momento eu dei uma pisada no freio.
Fiz algumas besteiras beeem grandinhas das quais estou pagando a dívida até hoje ... Mas pra ser honesto, me diverti demais com tudo isso.
Esse ano ganhei lembranças muito legais, engraçadas e divertidas (talvez só pra mim, mas no fim é somente isso que importa, não?). E, se quando não me diverti, acabei caindo cavalo, pelo menos serviu como experiências futuras para evitar possíveis impactos desnecessários. "O saldo final de tudo foi mais positivo que mil divãs".

Fora isso, com a Colorbar tivemos uma quantidade relevante de shows (nem um pouco próxima do que eu ainda quero, porém ainda assim significativa se comparada com anteriormente) e estamos terminando de gravar nosso primeiro EP (ou CD, ou qualquer coisa que você queira chamar).

Do lado pessoal, não só fortaleci laços já existentes como conheci pessoas que com certeza já marcaram parte da minha história.
Conversas novas, papos novos, conceitos novos ... Enfim, pessoas que, como tive a chance de mencionar em certa ocasião, sem dúvida alguma são muito mais que simplesmente "alguém".

Termino meu breve texto por aqui.
Foi mais pra não perder o costume de escrever na verdade.
Estou sem computador. Estou utilizando o do meu pai.
Então vai saber quando será a próxima postagem.
Mas sem dúvida alguma até o fim do ano terão mais.
Mesmo porque eu PRECISO fazer o balanço final e oficial do ano de 2009.