quinta-feira, 6 de maio de 2010

Petit

Quando o rosto falha o disfarce e um sorriso escapa da boca, é sinal de que as coisas vão bem. É a prova de que o controle perdido compensa a alegria obtida.

Falando besteiras, olho-no-olho, decifrando os pequenos códigos estampados nos detalhes de cada oração, fica claro - ou pelo menos aparente - de que há algo maior. Tão óbvio que embaça a vista e só a prazo percebe-se a construção.

O pensamento fica bobo, preguiçoso. Uma risada rima com a outra, e ambas riem de si mesmas.

Nesse jogo, nós, lado a lado, me faltam as palavras e sobra o que dizer.