terça-feira, 6 de julho de 2010

Esperando pela ruptura

Relacionamentos humanos são elásticos: por mais que forças externas retesem sua unidade total, nunca perdem sua resiliência. Indo e voltando, muitos acreditam que no fim é eterno e inabalável se verdadeiro e dedicado.

Poucos percebem a mentira fantasiada de roteiro Disney desta crença.

Nem o mais flexível dos produtos passionais resiste à certas pressões constantes e/ou exageradas. Chega um tênue momento limítrofe entre a união fragilizada (ainda) recuperável e quebra definitiva daquilo com que se brinca.

Talvez me encontre neste limbo. Perdido, confuso e cego. Indeciso entre a razão e o sentimento. Sérias decisões - próprias e alheias – me encurralam no canto como um coelho branco inocente no breu selvagem de um quarto em um hospício.