domingo, 25 de outubro de 2009

Ócio ...

O que o ócio não me faz?
Eu simplesmente não tenho nada pra postar, e ainda assim me senti atraído em escrever algo.
Talvez porque ultimamente eu sinto um ímpeto extraordinariamente forte de combinar as palavras, sons, sentidos. Talvez porque eu não tenha simplesmente nada melhor pra fazer mesmo. Ou porque eu esteja tentando ocupar minha mente pra não pensar em outras coisas.

Mas de qualquer maneira, às vezes é bom passar esse tempo sozinho pra refletir (ou não!).

Por mais sádico, nerd ou imbecil que eu possa soar, esporadicamente eu gosto de ter um tempo pra fazer o que eu estou fazendo. Quem nunca passou uma madrugada de final de semana em frente ao computador, lendo, ouvindo música lenta, comendo, pensando no futuro, no passado, no presente ...

Uma amiga minha acabou de dizer que a noite está estranhamente assustadora. De fato eu estou com a sensação de que algo ruim poderá acontecer. E nem ao menos sei o que é. Mas espero estar redondamente enganado (tipo como se o Faustão falasse que dois mais dois é cinco).

Desculpo-me pelo post extremamente inválido que foi este, mas serve como proposta pra quem está meio confuso ou perdido ou algo assim.
É bom pra cabeça descansar um pouco. Buscar inspiração em algumas músicas acústicas (no meu caso, no momento é a trilha sonora do filme Into The Wild), ou nos sons de algum instrumento, ou nas palavras redigidas sem propósito específico senão o terapêutico.
Por mais desnecessários que pareçam, estes procedimentos podem servir pra desviar a atenção de coisas que estejam enchendo a sua cabeça. Preocupando, confundindo, desviando ...

Não sei se sou o único, mas eu me penalizo e muito por pensar.
Por mais que muitas das minhas ações espelhem para os outros justamente o contrário, eu mantenho uma tendência de analisar e inventar inúmeras possibilidades para cada ato meu, criando esperanças ou desesperanças antes de as mesmas poderem existir.
E não é um momento de arrogância este meu. Não quero dizer que penso na boa conotação que o verbo costuma levar. Mas digo que penso demais e de um modo ruim. O maior exemplo é estar filosofando em um texto extremamente contraditório como este sem chegar a lugar nenhum e por razão nenhuma também. Estranho ...

Enfim ... post só pra encher linguiça ... nem devia ter escrito ...